25 de Abril CONFERÊNCIA "A importância de São Josemaria Escrivá na história da Igreja Católica" pelo Cónego Senra Coelho, no Salão Paroquial da Anunciada, às 16h, Setúbal. Entrada Livre  

Amigos de São Josemaría Escrivá,

O GASJ, associação ainda com dentição de leite (recordo que foi constituída em 15.02.2010), cumprindo o seu objectivo de divulgar a vida, obra e mensagem de São Josemariá Escrivá, em boa hora convidou o Cónego Francisco Senra Coelho, para proferir a conferência: “A importância de São Josemaría Escrivá na história da Igreja Católica”.

Entre o seu vasto e rico currículo, o Cónego Senra Coelho é Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Évora, Cónego Capitular e Tesoureiro-Mor da Basílica Metropolitana de Évora, Professor de Historia da Igreja no Instituto Superior de Teologia de Évora e membro do Centro de Estudos de Historia Religiosa da Universidade Católica Portuguesa (UCP), e membro da Academia Portuguesa de Historia, da Academia de Artes e Letras, da Sociedade Cientifica da UCP e da Sociedade de Geografia de Lisboa, que conta com vários livros escritos e publicados na Paulus Editora e Edições Paulinas, bem como, com vários artigos de especialidade publicados em varias Revistas, e tem colaborado varias vezes com a Agencia Ecclesia e escreve regularmente na revista Família Crista e nos jornais Diário do Minho, Diário do Sul e Semanário "A Defesa" da Arquidiocese de Évora.

Nada acontece por “acaso”.

O “acaso”, como alguém observou, é o nome que os ignorantes dão a Deus, e não será por acaso, que esta conferência acontece na Paróquia de Nossa Senhora da Anunciada, num bairro de pescadores, da cidade de Setúbal, num dia “25 de Abril”.

O GASJ, para seu estandarte, escolheu a CRUZ manuscrita por São Josemaría a convidar os cristãos a evangelizar nos 4 pontos cardeais, e a jaculatória «Omnes cum Petro, ad Iesum, per Mariam».

Se Portugal tivesse uma divisa nas suas armas esta jaculatória poderia muito bem ser a sua divisa.

Omnes cum Petro”, todos com Pedro, recorda-nos de imediato que Portugal é Nação Fidelíssima à Sé Apostólica e foi reconhecida como soberana entre as nações através da Bula Manifestis Probatum do sucessor de Pedro, o Papa Alexandre III.

É feliz a coincidência desta conferência acontecer numa paróquia de pescadores o que nos lembra a figura de S. Pedro, como pescador de homens.

Ad Iesum”, com Jesus. Portugal é a única nação que ostenta na sua bandeira as 5 chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Per Mariam”, por Maria. Maria Santíssima, que sob a invocação de “Nossa Senhora da Conceição” é desde 1646 a “Rainha de Portugal”.

Por último, é igualmente feliz a circunstância desta conferência acontecer num “25 de Abril”, aniversário do Dia da Liberdade.

E a propósito da Liberdade dos Leigos vale bem a pena recordar uma passagem da entrevista realizada a São Josemaría Escrivá, por Pedro Rodríguez, publicada em “Palabra” (Madrid), Outubro de 1967, recolhida em Temas Actuais do Cristianismo:

«Uma característica de toda a vida cristã - seja qual for o caminho através do qual se realize - é a “dignidade e a liberdade dos filhos de Deus”. A que se refere, pois, quando ao longo de todos os seus ensinamentos defende tão insistentemente a liberdade dos leigos?

Refiro-me precisamente à liberdade pessoal que os leigos têm para tomar, à luz dos princípios enunciados pelo Magistério, todas as decisões concretas de ordem teórica ou prática - por exemplo, em relação às diversas opiniões filosóficas, económicas ou políticas, às correntes artísticas e culturais, aos problemas da sua vida profissional ou social, etc. - que cada um julgue em consciência mais convenientes e mais de acordo com as suas convicções pessoais e aptidões humanas.

Este necessário âmbito de autonomia que o leigo católico necessita para não ficar capitidiminuído perante os outros leigos, e para poder levar a cabo, com eficácia, a sua peculiar tarefa apostólica no meio das realidades temporais, deve ser sempre cuidadosamente respeitado por todos os que na Igreja exercemos o sacerdócio ministerial. A não ser assim - se se pretendesse instrumentalizar o leigo para fins que ultrapassam os que são próprios do ministério hierárquico - incorrer-se-ia num anacrónico e lamentável clericalísmo. Limitar-se-iam enormemente as possibilidades apostólicas do laicado - condenando-o a perpétua imaturidade -, mas sobretudo pôr-se-iam em perigo - hoje, especialmente - os próprios conceitos de autoridade e de unidade na Igreja. Não podemos esquecer que a existência, também entre os católicos, de um autêntico pluralismo de critério e de opinião, nas coisas que Deus deixou à livre discussão dos homens, não só se não opõe à ordenação hierárquica e à necessária unidade do Povo de Deus, mas ainda as robustece e as defende contra possíveis impurezas.».

Desafio-vos, portanto, a não desperdiçar esta oportunidade de comparecermos em grande número no próximo dia 25 de Abril, pelas 16 horas, no Salão Paroquial da Anunciada, e trazermos um amigo connosco porque estou certo aproveitaremos da melhor forma o feriado da “liberdade”.

Paulo Gamito de Faria

Presidente da Direcção